terça-feira, 19 de julho de 2016

SEM SABER CANTAR XUXA VENDEU 2,5 MILHÕES DE CÓPIAS


"Se vira". Essa foi ordem que o produtor musical Guto Graça Mello recebeu do presidente da gravadora Som Livre, João Araújo, quando disse: "Xuxa não é cantora e não sabe cantar".
"Ela era artista da TV Manchete e já havia lançado um disco lá. Quando ela foi contratada pela Globo, consequentemente, foi feito um acordo também com a Som Livre. O João Araújo me chamou e disse: 'Nós contratamos a Xuxa e você tem que fazer um disco do programa dela. Fui apresentado a ela e pedi para cantar. Percebi que, naquela ocasião, ela não conseguia dar uma única nota. Contei para o João, e ele: 'Se vira. Inventa um disco para fazer com ela'", recorda Guto, que produziu o primeiro álbum do "Xou da Xuxa", lançado em 30 de junho de 1986 e que vendeu mais de 2,6 milhões de cópias.
As dificuldades de Guto não pararam por aí: nenhum compositor queria dar música para Xuxa --bem diferente do que aconteceu no segundo disco dela, quando tinha fila na porta. "Eu queria colocar compositores que não eram exatamente infantis. Saí, feito um maluco, catando música que dessem para ela. A música que até hoje toca, 'Quem Qué Pão', era da Aretuza [que assina como Tuza, junto com J. Corrêa], nossa assessora de imprensa, que a tinha criado como brincadeira para os filhos comerem", revela. 
Outras músicas que tocaram bastante desse disco foram o tema de abertura do programa, "Doce Mel (Bom Estar com Você)", de Claudio Rabello e Renato Corrêa; e "She-Ra", de Joe e Tavinho Paes.
A proposta, totalmente desacreditada por parte da Som Livre em termos de venda, era unir letras para crianças com a parte instrumental e de arranjos feitos por músicos do rock nacional. Não é de se estranhar a presença de "Peter Pan", de Rita Lee e Roberto de Carvalho; e "Garoto Problema", de Frejat e Guto Goffi, com a participação de Evandro Mesquita. A cantora Patrícia Marx, na época do Trem da Alegria, também canta uma faixa, "Miragem", versão de Ronaldo Bastos para "Black Orchid", de Steve Wonder. O resultado alcançado foi beneficiado pelo plano econômico Cruzado, que gerou uma onda de consumismo e a criação do disco de diamante.
"Em uma semana, foram cem mil discos vendidos. Tiveram que fazer um disco de ouro e entregar para a Xuxa. Uma semana depois, 250 mil, e foi em progressão geométrica. Quando chegou em 2,5 milhões, o João já estava de saco cheio, porque tinha que parar a fábrica, e falou: 'Ou a gente faz disco para vender --e não parava de vender-- ou disco-prêmio'. Daí eu disse: 'Inventa um disco de diamante. Faça um disco como se fosse de platina, bota um diamantezinho e dá para sua artista'. O João botou um plástico bem vagabundo e foi a primeira vez que teve esse negócio de disco de diamante", assegura Guto.
Para Guto, a vendagem do disco, que se tornou um recorde para a época, superando RPM, fenômeno da música pop, e Roberto Carlos, é resultado da empatia da Xuxa com o público infantil e um vazio que havia em um segmento que consome com uma voracidade impressionante até hoje.
Em 1995, "Xou da Xuxa" foi reeditado com duas faixas bônus que estavam presentes originalmente em "Karaokê da Xuxa", de 1987: "Papai Noel dos Baixinhos" e "Parabéns da Xuxa", sucesso da dupla Michael Sullivan e Paulo Massadas, que rendeu elogios de Erasmo Carlos. "Um dia Erasmo chegou junto da gente e disse que nós queimamos a língua dele, porque numa entrevista havia dito que se fosse fácil fazer sucesso comercial, todo mundo faria um novo 'Parabéns para Você' e nós fizemos", comemora Sullivan.
FONTE: UOL

quarta-feira, 13 de julho de 2016

IGREJA UNIVERSAL OFERECE MEIO BILHÃO POR CANAL 21 DA BAND


Em negociações sigilosas que começaram em outubro do ano passado (conforme esta coluna antecipou), a Igreja Universal ofereceu pagar à Band R$ 500 milhões pela concessão do canal 21 UHF.
Isso é apenas metade do que a Band pediu inicialmente, de acordo com o publicado ontem pela coluna Radar, da "Veja".
As negociações continuam. Em outubro do ano passado, a assessoria da Universal negou a esta coluna que existisse qualquer negociação com a Band.
A Band vem negociando venda de ativos nos últimos anos, como forma de controlar suas dívidas --especialmente a dolarizada, que é a maior. Houve corte de custos em todas as áreas, no ano passado foram vendidas antenas de transmissão e foi feito um grande enxugamento nos cargos executivos mais altos (e mais caros).
A recente queda no valor do dólar, porém, ajuda a emissora, que, no momento, não precisa negociar com interessados com a "faca no pescoço". No ano passado, quando o dólar explodiu, a emissora chegou a admitir dificuldades.
Recentemente, a Band recusou oferta para venda de uma porcentagem da emissora inteira para a Warner (Turner).
A Band não comenta assuntos internos. A Universal, por meio de sua assessoria, disse que não foi feita nenhuma proposta.
FONTE: UOL

GLOBO NA ALEMANHA



O jornalista Rodrigo Alvarez será o novo correspondente da Globo em Berlim. Ele deixará seu posto em Jerusalém, no Oriente Médio, que ocupa desde fevereiro de 2013, e assumirá a vaga de Pedro Vedova, que no início do ano foi deslocado para Londres para substituir Roberto Kovalick. A emissora ainda não definiu o novo correspondente em Jerusalém. Alvarez, que já foi correspondente em Nova York, foi anunciando em um curto comunicado interno de Ali Kamel, diretor-geral de jornalismo. Kamel, que costuma escrever longos textos nessas ocasiões, destacando as qualidades do profissional, dedicou apenas duas linhas à mudança. Disse apenas que Alvarez fez um "excelente trabalho em Jerusalém" e lhe desejou boa sorte em Berlim. A economia chamou a atenção nos bastidores e virou assunto na Globo

FONTE: UOL

quarta-feira, 6 de julho de 2016

VIVA VAI REPRISAR "A GATA COMEU"




Um dos maiores sucessos da TV da década de 1980 estará de volta no Viva: a novela “A Gata Comeu”, com Christiane Torloni e Nuno Leal Maia, substitui “Mulheres de Areia'' em outubro. A trama do casal Jô Penteado e Professor Fábio, que vivia feito cão e gato, é hoje cultuada por fãs e uma das campeãs de pedidos de reprise no canal.
Escrita por Ivani Ribeiro, com direção geral de Herval Rosano, “A Gata Comeu” foi originalmente exibida, no horário das seis da Globo, entre abril e outubro de 1985. Foi reprisada duas vezes no “Vale a Pena Ver de Novo“: em 1989 e em 2001. Era o remake de uma antiga novela da TV Tupi (de 1974): “A Barba Azul”, com Eva Wilma e Carlos Zara.
A trama leve, divertida e despretensiosa teve como maior destaque o elenco mirim – filhos e alunos do Professor Fábio -, que encantou o público infanto-juvenil na época: Danton Mello (em sua primeira novela, então com 10 anos), Kátia Moura, Oberdan Jr, Juliana Martins, Silvio Perroni, Rafael Alvarez e Juliana Lucas Martin.
Os capítulos iniciais foram antológicos. Vários personagens passam dias perdidos em uma ilha deserta, após uma pane no barco em que faziam uma excursão. Foi nessa viagem que Jô conheceu Fábio. Também Paula (Fátima Freire), então noiva dele, e as crianças, seus alunos. Como a antipatia foi imediata, a confusão estava armada! “Bateu, levou!” era o bordão do casal que se odiou à primeira vista e trocava farpas e tapas na cara. Um ódio que escondia uma atração fulminante que acabou em amor ao longo da trama.
No elenco, também Mauro Mendonça, Anilza Leoni, Bia Seidl, Laerte Morrone, Roberto Pirilo, Fátima Freire, Élcio Romar, Mayara Magri, Cláudio Corrêa e Castro, Marilu Bueno, Luís Carlos Arutin, Dirce Migliaccio, Nina de Pádua, José Mayer, Deborah Evelyn, Eduardo Tornaghi, Rogério Fróes, Diana Morel e outros.
Volta dia 24 de outubro no Viva, substituindo “Mulheres de Areia” na faixa das 15:30 (reprise à 0:45).
Lembrando que o Viva também confirmou o retorno de outro clássico da TV: “Pai Herói“, que volta dia 17 de outubro, à meia-noite. Saiba mais AQUI.
E “Torre de Babel“, que volta dia 10 de outubro, às 14:30.
FONTE: NILSON XAVIER

Dez Mandamentos chega ao fim com erros sofríveis e cenários de Carnaval



Depois de ter esgotado todas as possibilidades de Os Dez Mandamentos, que virou livro, filme e até musical, a Record finalmente encerrou a segunda temporada da novela com o trunfo de ter chacoalhado o mercado audiovisual e reaquecido a disputa por pontos de audiência. Mas nem só números fazem de um folhetim um produto de qualidade. A trama bíblica é a prova de que a falta de planejamento pode destruir um projeto que tinha tudo para terminar com êxito máximo, mas que definhou com erros sofríveis de escalação de elenco, maquiagem e cenografia.
A enrolação tomou conta já do final da primeira temporada, em novembro de 2015, e não desapareceu na segunda fase da história, a partir de março deste ano. Surgiram novos reinos hostis a Moisés (Guilherme Winter), num lampejo de inspiração da autora Vivian de Oliveira em Game of Thrones (HBO). O problema é que a mira foi mal apontada, e o resultado no vídeo foi bem aquém (mas bota aquém nisso) da série norte americana _traçar comparações seria até injusto.
Além dos cenários artificiais, que mais pareciam carros alegóricos de escolas de samba do grupo de acesso, a caracterização dos personagens foi sofrível: barbas e perucas evidentemente falsas não ajudaram em nada a passar a imagem envelhecida que marcou os 40 anos em que Moisés conduziu seu povo pelo deserto. Teria sido melhor trocar o elenco _se houvesse elenco. Afinal, a audiência já estava consolidada.
A cena da morte de Arão (Petrônio Gontijo), na segunda feira (27), foi um marco da maquiagem malfeita. A câmera mostrou apenas closes dos pés, dos ombros e das costas do personagem, que se despiu antes de morrer, evitando assim um trabalho mais rigoroso tanto da maquiagem quanto da direção. Sequência preguiçosa que prejudicou a grandiosidade da cena.
Também faltou apuro técnico para disfarçar os efeitos de chroma key utilizados à exaustão nas cenas dos hebreus caminhando pelo deserto. Lembrou os programas da MTV Brasil nos idos dos anos 1990. E o que dizer das batalhas dos hebreus em direção à Terra Prometida em que, a despeito dos inúmeros golpes, nenhuma gota de sangue foi derramada? Esqueceram esse detalhe na pós produção? 
Cenas longas, marcadas por uma trilha sonora bastante pontuada, intensificaram o melodrama. Mas nem mesmo a narrativa excessivamente lenta espantou o público. Os Dez Mandamentos serviu, ao menos, para mostrar que não precisa colocar o elenco se esgoelando para conquistar audiência.
Por falar em elenco, salta aos olhos algumas escalações evidentemente erradas, como a de Juliana Didone (Leila), jovem demais para o papel de uma anciã. Outra personagem prejudicada pela idade foi Betânia (Marcela Barrozo). Alguns atores, porém, tiveram destaque nessa segunda temporada. É o caso de Denise Del Vecchio (Joquebede), Petrônio Gontijo e Vitor Hugo (Corá), que defenderam bem seus personagens. Guilherme Winter, visivelmente exausto, parece ter ligado a interpretação no automático e deixou o rendimento de Moisés cair entre uma fase e outra da novela.
Já a ideia de começar a introduzir os personagens de A Terra Prometida foi uma boa maneira de fazer a passagem para a próxima novela da emissora: manteve a unidade entre as tramas e, didaticamente, apresentou os próximos caminhos que a nova narrativa bíblica deve seguir.
Os Dez Mandamentos cumpriu com seu intento e conquistou um rebanho de fiéis, além de ter sido, sem dúvida, uma novela evangelizadora, bem mais do que qualquer outra minissérie bíblica que a Record já produziu. Foi um nicho encontrado e que o histórico da emissora não deixa dúvidas na hora de afirmar: será usado até seu esgotamento.
O desafio de A Terra Prometida é grande: ao mesmo tempo em que tem de manter os índices, precisa ser (bem) melhor do que a antecessora.

FONTE: SITE NOTÍCIAS DA TV

terça-feira, 24 de maio de 2016

"PAI HERÓI" DE 78 É A PRÓXIMA NOVELA DO VIVA





Agora é oficial! O canal Viva vai exibir a novela “Pai Herói“, produzida no longínquo ano de 1979 e nunca reprisada – um dos maiores sucessos da dramaturgia da Globo. Estreia em outubro, substituindo “Laços de Família'' na faixa da meia-noite. Com ela, o canal engrossa o número de produções mais antigas, juntamente com “Dancin´ Days'' e “Água Viva'' (apresentadas entre 2013 e 2014). A primeira novela de Janete Clair no Viva, foi uma das maiores audiências da autora em sua época. Para escrevê-la, Janete tomou como ponto de partida uma antiga radionovela sua, “Um Estranho na Terra de Ninguém“, transmitida pela Rádio Nacional em 1958.
Pai Herói'' não traz novidade alguma em seu enredo, a não ser uma trama das mais folhetinescas, mas irresistível, ancorada principalmente em um elenco primoroso. Era a história do simplório rapaz André Cajarana (Tony Ramos, aqui elevado à categoria de galã jovem da Globo) que chega ao Rio de Janeiro com o intuito de passar a limpo a memória do falecido pai, envolvido em uma calúnia. Para isso, procura a mãe que não via há anos, Gilda (Maria Fernanda), que a essa altura estava casada com o mafioso Bruno Baldaracci (Paulo Autran em uma interpretação memorável), o principal responsável por denegrir a imagem de seu pai. Enquanto tenta provar a inocência dele, André se envolve com duas mulheres completamente diferentes: Ana Preta (Glória Menezes), figura sofrida do subúrbio, mulher batalhadora, proprietária de uma casa de gafieira, e Carina Brandão (Elizabeth Savalla), jovem problemática, bailarina clássica de família tradicional e rica, que abandona a profissão para se dedicar à filha pequena, que estava sob a guarda do ex-marido, César Reis (Carlos Zara), um homem violento e inescrupuloso.
A trama teve núcleos em Nilópolis, na Baixada Fluminense, em Ipanema e várias cenas gravadas em Bariloche, na Argentina. A novela popularizou a música “Pai“, de Fábio Jr., o tema de abertura (“Pai, você foi meu herói, meu bandido…“), e a francesa “Allouette“, da trilha internacional, gravada por Denise Emmer, filha de Janete Clair, o tema de Carina. O casal romântico André e Carina repetia a dobradinha de sucesso que Tony Ramos e Elizabeth Savalla haviam formado no folhetim anterior de Janete, “O Astro“. Diga-se de passagem, várias crianças que nasceram em 1979 foram batizadas de André ou Carina por conta do sucesso dos personagens. Foi a primeira novela de Paulo Autran (antes ele havia atuado apenas em novelas não diárias) e de Jorge Fernando (como ator). E a estreia deCarlos Zara e Regina Dourado na Globo.
Pai Herói'' volta em outubro, à meia-noite (horário alternativo 13h30). No elenco, também Cláudio Cavalcanti, Rosamaria Murtinho, Lélia Abramo, Beatriz Segall, Jonas Bloch, Flávio Migliaccio, Fernando Eiras, Dionísio Azevedo, Emiliano Queiroz, Osmar Prado, Nádia Lippi, Suzana Faini, Yara Lins, Reynaldo Gonzaga, Thaís de Andrade e outros.
Por: Nilson Xavier (UOL)

O DEFASADO HORÁRIO NOBRE DO VIVA





O canal VIVA, por assinatura, da GLOBOSAT, que reprisa programas e novelas da Globo costuma, vez por outra,  surpreender com algumas atrações. Em 2012 explodiu a audiência do canal quando exibiu, às 23:50 horas, a novela “Vale Tudo”, sucesso de Gilberto Braga exibida originalmente nos anos de 1988, também teve as reprises de "Dancin Days" (de 79), "Cambalacho (de 86) e "Água Viva" (de 80). O sucesso da reprise "Vale Tudo" foi tanta que o canal tornou-se o mais visto daquele ano. Atualmente o canal vem pecando em um horário considerado um dos mais concorridos da TV aberta, o famoso “horário nobre”. Os humorístico “Escolinha do Professor Raimundo”, “A turma do Didi”, “Ms Been” e o horrendo “Ô louco” compõem o horário para mais tarde outra dose da escolinha. Com essas reprises nota-se que o Viva foge de reprise de novelas, naquele horário, para não concorrer com sua própria dona, a Globo. É difícil de acreditar que, no baú da vênus platinada, não existam programas mais interessantes para colocar no horário. Até mesmo “Os Trapalhões”, dos anos 70, cuja campanha rolou na internet solicitando o humorístico no lugar de “Zorra total”, em vez da “Turma do Didi” que é considerado humor infantil visto que era exibido aos domingos durante o almoço. Nenhum telespectador merece aquelas edições cansativas, irritantes e insuportáveis do quadro “Ô Louco”. Ninguém aguenta mais a exaustiva exibição da “Escolinha”, já basta pela manhã e de madrugada. O horário poderia sim ser preenchido por produções memoráveis, principalmente das décadas de 70 e 80, até novelas mesmo. Eis sugestões: os humorísticos “Balança mais não cai”, algumas séries do Fantástico, Vídeo Show com Miguel Falabella, “Planeta dos Homens”, as novelas “O Outro”, “Salvador da Pátria”, “Mandala”, “Amor com Amor se paga”, “Pão Pão Beijo Beijo” e “Ciranda de Pedra”, as minisséries “Tenda dos Milagres”, “Memórias de um Gigolô” e “O Pagador de Promessas” dentre outras atrações. Fica a dica.

CUIDADO COM AS REDES SOCIAIS


tentativa de homicídio sofrida pela Ana Hickmann no último sábado (21) deve levar todos nós, mais ainda as celebridades de modo direto, a repensar sobre o uso das redes sociais.
O agressor, que acabou sendo morto pelo cunhado da apresentadora, só chegou ao hotel onde ela estava hospedada em Belo Horizonte, porque seguiu pistas muito precisas fornecidas pela própria Ana no Instagram, Facebook, Twitter e companhia bela.
O lamentável fato é só mais um sinal de alerta, entre os tantos que ocorrem diariamente. O festival de futilidades, proporcionado de uma maneira geral, pode acabar em acontecimentos trágicos como foi este agora.
As pessoas passaram a expor completamente as suas vidas, desde particularidades das mais absurdas, como fotos de familiares – incluindo indefesas crianças, às suas localizações e a interesses comerciais, como nome de cabeleireiros, restaurantes, lojas e outros que tais.
Todos devemos refletir melhor sobre este tema, que já há algum tempo tem preocupado os especialistas em segurança. Não é de agora que as filhas de Silvio Santos, por exemplo, foram aconselhadas a não mais se expor nas redes sociais.
Por: FLAVIO RICCO

ANA HICKMAN VIRA VÍTIMA DO "TUDO PELA AUDIÊNCIA" DA RECORD


A Record tem uma incrível vocação para coberturas jornalísticas dramáticas. A emissora consegue ocupar horas e horas de programação com as mesmas imagens e com as informações de sempre. Foi assim há um ano, quando morreu o cantor sertanejo Cristiano Araújo, e um pouco antes, com a ex-vice-miss bumbum Andressa Urach na UTI. Foi assim em 2008, com o assassinato de Isabella Nardoni. Nesta semana, a vítima da Record é uma profissional da própria emissora. A entrevista concedida por Ana Hickmann ao repórter Vinícius Dônola, exibida originalmente no Domingo Espetacular, foi reprisada ontem em todos os programas jornalísticos da emissora, do primeiro matinal ao Fala que Eu te Escuto. Resultado: a audiência cresceu mais de 20%.
Chega a ser doloroso ver tantas vezes Ana Hickmann em um desabafo tão tocante. Vítima de uma violência inesperada, a apresentadora expôs toda o seu desespero no depoimento, exteriorizou o terror que viveu no hotel de Belo Horizonte, na tarde do último sábado (21). Ana foi vítima de um fã que passou a odiá-la, não morreu por muito pouco. Reprisar exaustivamente seu choro e seu pavor parece coisa de sadomasoquista oportunista, é desrespeitoso.
Se fosse funcionária da Globo, do SBT ou da Band, Ana Hickmann provavelmente teria tratamento diferente. Há exatamente um ano, Luciano Huck e Angélica vivenciaram uma situação tão aterrorizante quanto a da apresentadora do Hoje Em Dia. O avião em que o casal estava com os três filhos fez um pouco forçado em uma fazenda no Mato Grosso do Sul. Os Huck não morreram por muito pouco. A Globo também fez uma entrevista dramática com o casal, mas a mostrou uma única vez no Jornal Nacional.
A Record, não. Ontem, o depoimento de Ana Hickmann surgiu logo cedo no Balanço Geral Manhã e no SP no Ar. Foi reprisado na íntegra no Fala Brasil e no Hoje em Dia. Trechos foram reexibidos mais de uma vez no Balanço Geral do meio dia e no Cidade Alerta. O material ganhou mais cinco minutos no Jornal da Record. E dominou a edição do Fala que Eu te Escuto, já na madrugada desta terça (24). No programa da Igreja Universal, novamente a boa entrevista de Dônola foi reprisada. O material foi enriquecido com entrevistas com o advogado de Ana Hickmann e com o cabeleireiro que gravou, no celular, o áudio que registra o momento em que o fã invade o quarto da apresentadora. Para fechar, uma oração com um copo de água para todos os envolvidos no caso _inclusive o rapaz morto.
Cada programa tinha um tom. No Hoje em Dia, o apelo era a solidariedade dos colegas de programa; no Balanço Geral, o "diferencial" foi o heroísmo do cunhado que salvou a apresentadora; no Cidade Alerta, Marcelo Rezende surgiu levantando supostas contradições do caso, como as circunstâncias em que Gustavo Correa, o cunhado herói, teria dominado e eliminado o agressor. No Fala que Eu te Escuto, a moral religiosa ditava a linha editorial.
No fundo, embora o tom pudesse variar, o propósito sempre foi um só: obter audiência, já que não havia quase nada de novo a informar, a não ser que a cunhada da apresentadora, atingida por um tiro, permanecia internada em estado grave em um hospital da região metropolitana de Belo Horizonte.
O sofrimento de Ana Hickmann rendeu. O Fala Brasil, segundo dados consolidados, bateu a Globo. O Hoje Em Dia teve uma de suas maiores audiências, com 8,9 pontos de média, contra contra 6,5 da Globo. Das 6h às 14h45, quando acabou o Balanço Geral, a Record marcou ontem 8 pontos na Grande SP. Um crescimento de 23% sobre a média do mesmo horário nas últimas quatro segundas-feiras.
fonte: NOTÍCIA DA TV

quarta-feira, 18 de maio de 2016

PARA NOVELEIROS: MÚSICA DE CAUBY NA TELEDRAMATURGIA


Em 1980 – após um período pouco representativo em sua carreira, na década de 1970 -, Cauby fez um enorme sucesso com o disco “Cauby! Cauby!“, lançado pela Som Livre (selo da TV Globo), com músicas de Caetano Veloso, Tom Jobim, Roberto e Erasmo Carlos – em particular com “Bastidores'' (Cantei! Cantei! Como é cruel cantar assim!), de Chico Buarque, outro grande sucesso de sua carreira.
Foi a partir daí que Cauby Peixoto passou a figurar nas trilhas sonoras de novelas da Globo. Contei 15 músicas, entre versões, regravações e duetos com outros cantores – em especial, sua parceira maior, Ângela Maria. Curiosamente, seus dois maiores sucessos, “Conceição'' e “Bastidores“, nunca embalaram cenas ou personagens de novelas. Confira!
Gosto de Maçã'' – “Cabocla'', 1979
– “Gira… Gira'' (“Yira… Yira'') – “Olhai os Lírios do Campo'', 1980
– “Loucura'' – “Baila Comigo'', 1981, tema de Mauro (Otávio Augusto) e Paula (Susana Vieira)
– “Serenata'' – “Ciranda de Pedra'', 1981, tema de Laura (Eva Wilma) e Daniel (Armando Bógus)
– “Ousadia'' – “O Homem Proibido'', 1982, tema de Paulo (David Cardoso)
– “Então Tá'' – “Sétimo Sentido'', 1982
– “Exemplo“, dueto com Ângela Maria – “Final Feliz'', 1982-1983
– “Amparito Amor'' – “Roque Santeiro'', 1985-1986, tema de Amparito Hernandez (Nélia Paula)
– “Brigas“, dueto com Altemar Dutra – “Deus Nos Acuda'', 1992-1993, tema de Félix (Ary Fontoura) e Gilda (Louise Cardoso)
– “Alguém que Olhe por Mim'' (“Someone to Watch Over Me''), dueto com Gal Costa – “A Próxima Vítima'', 1995, tema de Sidney (Norton Nascimento)
– “Blue Gardenia'' – “Esplendor'', 2000
– “Onde Anda Você“, dueto com Ângela Maria – “Mulheres Apaixonadas'', 2003, tema de Silvia (Natália do Valle) e Caetano (Paulo Coronato)
– “É Tão Sublime o Amor'' – “O Profeta'', 2006-2007, tema de Alceu (Nuno Leal Maia) e Míriam (Juliana Baroni)
– “Recuerdos de Ypacaraí“, dueto com Ângela Maria – minissérie “Amazônia, de Galvez a Chico Mendes'', 2007
– “Contigo Aprendi“, dueto com Ângela Maria – “Passione'', 2010, tema de Olavo (Francisco Cuoco) e Clô (Irene Ravache)
FONTE: SITE TELEDRAMATURGIA

GLOBO INVESTE EM TECNOLOGIA NAS OLIMPÍADAS



Além de movimentar a maior delegação de profissionais na cobertura da Olimpíada – mais de 2000, a Globo também fará um investimento muito forte na área de tecnologia, voltada para este evento, que se dará no Rio de Janeiro entre 5 e 21 de agosto.
A tradicional mesa tática, utilizada nas transmissões de futebol, terá versões especiais para o vôlei, basquete, handebol, vôlei de praia e natação, dotadas de ferramentas para explicar cada lance, determinada jogada e a estratégia das equipes.
A do futebol irá um pouco além, permitindo ao comentarista a "jogabilidade", como passar a bola e criar jogadas, que teoricamente poderiam resultar em gol.
A tela de projeções holográficas das mesas dará mais destaque aos jogadores virtuais, em suas poses e reações, fazendo com que o público entenda melhor o que se passa no campo de jogo.
E tem mais
Outra novidade que a Globo vai estrear nos Jogos Olímpicos é a primeira Unidade Móvel com tecnologia 4KIP do mundo.
Equipada com recursos que oferecem máxima qualidade de imagem e dotada de infraestrutura ágil e eficiente, essa UM poderá ser utilizada em variados tipos de produções ao vivo, como shows e eventos esportivos.
Detalhe
Esta UM, com tecnologia 4KIP, será utilizada especialmente nas transmissões do vôlei, no Maracanãzinho, que serão gerados pela Globo.
Trata-se de um projeto desenvolvido Tecnologia da emissora em parceria com a Sony e Image.
FONTE: FLAVIO RICCO

quinta-feira, 12 de maio de 2016

GLOBO PLAY VENCE E É O APLICATIVO DO ANO




Lançado em outubro de 2015, o Globo Play, serviço de streaming e vídeos ao vivo da Globo, foi considerado o aplicativo do ano em uma importante premiação.

O título foi concedido na 8ª edição do Oi Tela Viva Móvel, realizado em São Paulo na última semana. O reconhecimento à ferramenta se deu na divisão “escolha do júri” e foi celebrado pelos seus desenvolvedores, que agradeceram aos jurados pelo premiação.
Com mais de 5 milhões de downloads, marca atingida em março, o recurso desenvolvido pela equipe global está disponível para desktops, tablets, smartphone (Android e iOS), Chromecast, TVs conectadas (Apple TV, Philips, Panasonic) e smart TVs (LG, Samsung e Sony).

O aplicativo consegue distribuir conteúdo em formato 4k. Para ter acesso completo ao conteúdo da emissora, o usuário tem de se tornar assinante da Globo.com e pagar R$ 12,90 por mês.

Além de destaque do ano, o Globo Play foi contemplado pelo júri em mais duas categorias do Prêmio Oi Tela Viva Móvel: “entretenimento” e “mídia”. Além do produto, a premiação prestigiou outros aplicativos voltados a veículos de comunicação. O EI Plus, serviço do canal Esporte Interativo, foi destaque em “entretenimento - voto popular”.

fonte: NA TELINHA

PELA PRIMEIRA VEZ EM 39 ANOS, NOVELA DA GLOBO TERMINARÁ EM UMA SEGUNDA-FEIRA





Devido ao sucesso e ao receio de terminar "Totalmente Demais" em meio ao feriado de Corpus Christi, na última semana de maio, a Globo deu mais um capítulo para a novela, que agora chegará ao fim em uma segunda-feira, no dia 30. A informação partiu da colunista Patrícia Kogut.
Procurada pelo NaTelinha, a Central Globo de Comunicação confirmou a mudança.
 
É muito raro um folhetim da emissora terminar na segunda-feira. A última vez que isso ocorreu foi há 39 anos, quando "Estúpido Cupido" se encerrou em 28 de fevereiro de 1977.
 
O primeiro dia útil da semana costuma ser quando há o maior índice de televisores ligados no horário nobre.
 
Em comunicado enviado posteriormente, a Globo também informou que o último capítulo de "Totalmente Demais" será reprisado em um esquema completamente diferente: na terça-feira (31), dentro do "Vale a Pena Ver de Novo", seguida da reprise de "Anjo Mau".

Além disso, o desfecho da novela das sete trará uma ação de crossover com a personagem Fedora (Tatá Werneck), da substituta "Haja Coração", que estreia na terça à noite, visitando a redação da revista Totalmente Demais e pedindo para ser a capa da publicação.
 
 
Grande sucesso dos últimos anos, "Totalmente Demais" já bateu 35 pontos de média no Ibope da Grande São Paulo, coisa que não acontecia desde 2012 com "Cheias de Charme".
 
Nesta terça (10), por exemplo, a trama deu 32 pontos, mais que "Velho Chico" e "Êta Mundo Bom", que empataram em 29 pontos.
Os autores tem tentado burlar os vazamentos de desfechos, fazendo os atores gravarem cima da hora. Todos os capítulos já foram entregues, e a grande pergunta da trama é com quem Eliza (Marina Ruy Barbosa) ficará: Jonatas (Felipe Simas) ou Arthur (Fábio Assunção)?
 
A divisão entre o público é grande. Na enquete do NaTelinha, sobre quem Eliza deve ficar, um resultado curioso: 37% dos internautas apontam que Eliza deve ficar sozinha, devido a sua indecisão. Os telespectadores acreditam que a ruiva tem feito os dois de idiotas.

FONTE: NA TELINHA

quarta-feira, 4 de maio de 2016

GUERRA CIVIL





"Capitão América: Guerra Civil" dominou as bilheterias fora da América do Norte neste fim de semana, arrecadando US$ 200,2 milhões em sua estreia e batendo o recorde de melhor bilheteria de estreia já registrada no Brasil. As informações são da Variety, publicação especializada em cinema.
Com US$ 12,3 milhões no país, o novo longa da Marvel superou "Batman vs Superman: A Origem da Justiça", que havia estreado com US$ 10,6 milhões em março.
O novo filme da Marvel estreou esta semana em 37 países, cerca de 63% do mercado internacional de cinema. Entre os países que mais contribuíram para o resultado, além do Brasil, estão a Coreia do Sul (US$ 28,9 milhões), México (US$ 20,6 milhões), onde também bateu recorde, Reino Unido (US$ 20,5 milhões), e Austrália (US$ 10,9 milhões). "Guerra Civil" estreia nos EUA apenas na próxima quinta (6), com expectativa de arrecadar US$ 200 milhões no fim de semana.
O desempenho do longa está mais próximo dos filmes dos Vingadores do que de uma sequência do Capitão América --apenas 5% atrás da estreia de "Era de Ultron" e 26% à frente da abertura de "Homem de Ferro 3" e "Vingadores".
E em parte é disso mesmo que se trata: o longa traz de volta Homem de Ferro (Robert Downey Jr.), Viúva Negra (Scarlett Johansson), Feiticeira Escarlate (Elizabeth Olsen), Visão (Paul Bettany), Homem-Formiga (Paul Rudd), e Falcão (Anthony Mackie), além de introduzir o novo Homem-Aranha (Tom Holland) e o Pantera Negra (Chadwick Boseman).
No longa, uma tentativa do governo norte-americano de regular as atividades dos super-heróis coloca Capitão América e Homem de Ferro em conflito, com cada um reunindo um time de apoiadores. As críticas a "Guerra Civil" têm sido muito positivas, e o filme tem uma nota de 94% no Rotten Tomatoes (que agrega avaliações da crítica especializada). Para o crítico do UOL, Roberto Sadovski, "é o melhor filme de super-heróis da história".