Ontem assisti pelo TELECINE
PREMIUM ao filme “Irmã
Dulce” que narra a trajetória da beata indicada ao Nobel da Paz e chamada em
vida de “Anjo Bom da Bahia” graças a sua dedicação abnegada aos necessitados,
doentes e miseráveis. Capaz de atravessar Salvador de madrugada para amparar um
menino de rua ou de pedir dinheiro a políticos em pleno palanque, Irmã Dulce
enfrentou o preconceito, o machismo e os dogmas da igreja, além de sua própria
doença respiratória, para construir sua obra social. Candidata à
canonização, a religiosa reúne três qualidades definidoras dos brasileiros: fé,
alegria e obstinação. Tecnicamente falando o filme é muito bem
feito. A direção de arte está de parabéns. Realmente nos transportou para
Salvador nos Anos 20, 30 e 60. A trilha
sonora também é muito boa sem falar na ótima interpretação da atriz Regina Braga que deve ter se emocionado várias
vezes durante as gravações. Uma carga de emoção muito grande. Comovente e
reflexivo cujo roteiro também é de se elogiar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário