quarta-feira, 17 de junho de 2015

ERRO EM CENA DE "BABILÔNIA" COM POLICIAL


Eu sou o primeiro a defender que novela não tem que retratar fielmente a realidade, mas alguns exageros podem ser evitados em respeito ao telespectador. Um bom exemplo é a cena, no capítulo desta terça-feira, onde Inês quase é pega pela polícia com o dinheiro de corrupção guardado no porta-malas de seu carro. Uma verdadeira fortuna sendo transportada pelas ruas do Rio de Janeiro até que o carro sofre uma colisão e um policial a adverte sobre o boletim de ocorrência.
Mesmo com dinheiro na mão de Inês e no porta-malas, o policial é convencido que aquela quantia enorme transportada num carro foi retirada há pouco numa agência bancária e ela estava apenas assustada. Foi uma cena mal construída para criar o suspense e que tratou todos os envolvidos como pessoas alienadas a um crime. Os autores de novelas precisam compreender que existe um limite tênue entre a realidade e os abusos da teledramaturgia.
Por: Coluna do Fernando Vanucci 
site: parabólica JP

TELESPECTADOR FICA DESAPONTADO COM ESCOLHA DE "CAMINHO DAS ÍNDIAS" NO VALE A PENA VER DE NOVE, VEJA: 

Jairo Lima – Alto Alegre do Pindaré/MA
Vannucci, nunca imaginei que a Globo fosse escolher uma novela recente, muito menos “Caminho das Índias” para substituir “O Rei do Gado”. Acho que assim como eu, muita gente esperava um clássico da década de 90 devido ao sucesso da trama de Benedito Ruy Barbosa. Então, por que não apostar em outra trama dele, como “Renascer”? O que você achou da escolha? Foi boa? Deve segurar os índices da atual? Ou poderia ter sido outra?
Jairo, sou do grupo que defenda mais um clássico dos anos 80 e 90, principalmente das rurais de Benedito Ruy Barbosa. Exibir a trilogia do autor (Rei do Gado, Renascer e Terra Nostra) poderia render boa audiência, mas os responsáveis pela grade da Globo optaram por um texto mais atual que foi o primeiro premiado com o Emmy. É uma forma de comemorar os 50 anos da Globo e destacar que é a única emissora brasileira com um prêmio como esse.

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