A novela
"Babilônia" já está sendo considerada o pior desastre televisivo da
história. Mesmo liderando o horário nobre, nunca, uma produção global chegou a
índices de audiências tão baixos. São vários os fatores que contribuíram para
isso acontecer: o excesso de maldades, o beijo gay entre as atrizes idosas, o
boicote para ninguém assistir, outras opções como "Os dez mandamentos" na Record e
"Carrossel" no SBT. Mas esta não é a primeira vez que a emissora
carioca, que liderou décadas e décadas, levou um tombo. Em 1990 a extinta TV
Manchete balançou a estruturas da "vênus platinada" quando lançou a
novela Pantanal. Sucesso absoluto de audiência na época e coincidentemente no
ano de aniversário da Globo que comemorava seus 30 anos com a estréia de
"Rainha da Sucata" cujas chamadas, com a voz inconfundível do Dirceu
Rabelo, diziam: "Para
comemorar o aniversário da Globo, o maior elenco já reunido!". Em 1998 a Globo levou outro tombo com
a novela Torre de Babel, que, coincidentemente, assim como "Babilônia", tem um título bíblico como tema, e foi lançada com o slogan de “forte, verdadeira, emocionante”. Tão forte que
afugentou os telespectadores, não acostumados a ver no tão tradicional horário
das oito, tanta violência e temas fortes, como drogas, assassinatos frios,
violência dentro do lar e homossexualismo feminino. Silvio de Abreu
foi obrigado a mudar toda a estrutura da história para reconquistar o público
que havia trocado de canal. E até que acabou conseguindo: a novela que
despencou no Ibope na primeira fase, conseguiu ótimos índices na fase final. Até o tema de abertura foi mudado. Saiu a retumbante
música instrumental, e entrou a suave Pra
Você, interpretada por Gal Costa. Em todas as situações desembaraçosas a
Globo, com a vasta experiência que tem, única e imbatível, sem dúvida alguma, soube sobressair o que deve ocorrer com "Babilônia" que só tem um mês de exibição. É esperar pra ver.
Nenhum comentário:
Postar um comentário